26 de jan. de 2009

Ônus e bônus

Ultimamente tem sido um tanto mais difícil esse período transitório aqui no Rio. Tenho sentido falta de pessoas próximas, falta de intimidade, de alguém que entenda o que eu quero dizer, mesmo sem precisar dizer muito. Não, isso não quer dizer que as coisas estão ruins por aqui. Continuo achando a cidade tudo de bom, estou cada vez mais adaptado aqui... só às vezes sinto falta de coisas que ficaram pra trás, lá no RS.

Sábado passado, por exemplo, meu sobrinho e afilhado comemorou aniversário. E, pela primeira vez, eu não estava presente na festa de aniversário dele. Eu sei que isso será um fato cada vez mais frequente daqui pra frente, mas isso não isenta de continuar sendo uma coisa no mínimo não muito legal. Tipo, eu já tinha conversado com ele durante o feriado de natal, quando fui visitar a família pela última vez, já tinha explicado que o dindo mora longe, que não dá pra ficar indo visitar a toda hora, mas que o dindo ama ele do mesmo jeito, bla bla bla. E, apesar de ele ter me dito que tudo bem, que ele entende, foi inevitável sentir uma pontinha de tristeza no sábado à tarde, quando eu cantei o "Parabéns pra você" sozinho ao telefone.

No fim, fui matar a saudade vendo as fotos que tenho com ele, algumas do tempo em que morávamos pertinho, outras mais recentes. Aí estão algumas delas!


Vai dizer, tem criança mais querida que essa?

11 de jan. de 2009

Criança feliz

Eu sei que tô devendo vários comentários sobre o que aconteceu desde o último post, mas não posso deixar de registrar o que aconteceu hoje.

Bem, no finzinho do vivencial estávamos eu e meus colegas reunidos, pra acabar com nosso estoque de cerveja porque estávamos a poucos dias de deixar o hotel e voltar para o Rio. Nesse dia, comentei sobre duas das minhas frustrações de adolescente: não ter aprendido a tocar violão, nem a andar de patins. Rimos um pouco disso, bla bla bla, e lá pelas tantas pensei que até que não seria uma má idéia comprar um patins, já que estavam Saul e Vitor Hugo comentando que também fariam isso. Tá, corta a cena.

De volta ao Rio, continuava pensando na idéia, até que resolvi e comprei o dito cujo. Tá, comprar eu comprei, mas ainda não tinha saido de casa com ele. Até hoje. No finzinho da tarde coloquei os patins embaixo do braço e saí em direção ao passeio da praia. Cheguei lá, pronto pra deixar uma das frustrações de adolescência pra trás, e calcei o patins. Momentos de tensão. Tentei lembrar das instruções básicas que vi na internet antes de sair de casa (santo Google!) e fui. Fui, fui, fui... até que cheguei num ponto que não dava mais pra seguir em frente. Tá, ok, dava, mas ia exigir demais de mim e eu já não estava mais disposto ao risco, afinal (ainda) não tinha caído. Voltei, sentindo o cansaço, dor nos músculos da canela que eu nem sabia que existiam e uma tremenda felicidade por ver que aquilo nem era tão difícil assim! No finalzinho, a glória: consegui até ultrapassar uma pessoa! Não interessa que era uma senhora de idade bem avançada e que caminhava devagar. No final, extasiado, o balanço: 1500 metros (1500 metros!!!), ZERO quedas. Mas isso também não quer dizer que não sobraram sequelas (sem trema Dani, sem trema!): dá uma olhada na foto ali embaixo e vê o estrago...


Mas quer saber? Eu adorei! Só espero estar com o pé bom no próximo final de semana, pra poder repetir a dose! Dá uma olhada na carinha da criança, depois de cansar de brincar com o brinquedo novo!