31 de out. de 2008

Speechless

Tenho muito a falar, muitas coisa pra contar. Mas ando assim, speechless.

Me aproveito então do talento alheio de expressar sentimentos em palavras e deixo a letra de uma música que gosto muito:

"Thank You"
Led Zeppelin

If the sun refused to shine, I would still be loving you.
When mountains crumble to the sea, there will still be you and me.

Kind woman, I give you my all, Kind woman, nothing more.

Little drops of rain whisper of the pain, tears of loves lost in the days gone by.
My love is strong, with you there is no wrong,
together we shall go until we die. My, my, my.
An inspiration is what you are to me, inspiration, look... see.

And so today, my world it smiles, your hand in mine, we walk the miles,
Thanks to you it will be done, for you to me are the only one.
Happiness, no more be sad, happiness....I'm glad.
If the sun refused to shine, I would still be loving you.
When mountains crumble to the sea, there will still be you and me.

10 de out. de 2008

Sobre o tempo II (ou Metamorfose ambulante)

Quem me conhece sabe o quanto eu sou ligado em música. Eu gosto de vários estilos, cada um a sua hora, mas o trio baixo-guitarra-bateria é definitivamente o que mais me encanta. Eu fico fissurado ("fissurado" é uma expressão que se usa fora do RS?) quando vejo uma banda tocando, principalmente quando é alguma música que eu gosto ou que marcou algum momento em especial ou que me faz lembrar de alguém. E quem me conhece também sabe que eu não tenho muita atração pelas músicas nacionais. Isso não é nenhum tipo de preconceito com as bandas tupiniquins, só não gosto muito do que vem acontecendo com a música no Brasil. Eu gosto, sim, das bandas e músicas mais antigas, como o Titãs no Cabeça Dinossauro, lááá dos idos de 1980 e vários, e sempre me perguntei o que foi que aconteceu com essa banda que fez os integrantes se transformarem tanto, a ponto de ser irreal a chance de ir a um show e ver a banda tocando Polícia, por exemplo.

E eis que, no dia que cheguei em Vitória, teve um show na cidade do Titãs junto com Paralamas (que comigo nunca fez tanto sucesso assim). Tá, beleza. E eis que, no vôo que peguei rumo a Vitória, estavam Charles Gavin e Tony Bellotto. E eis que coincidentemente o Charles Gavin estava sentado na poltrona ao lado da minha. "Tá, beleza" pensei eu, "vou conversar com o cara." Só que eu sou um apreciador de nuvens e o céu naquele dia estava pedindo pra eu me perder em pensamentos olhando as nuvens e, além disso, outros dois caras (muito malas, por sinal) engataram o cara numa conversa da qual ele não conseguia se desvencilhar. E a tagarelice contínua impediu que eu conseguisse mergulhar fundo nos meus pensamentos por muito tempo e, entre um período e outro de consciência, eu ouvia conversas sobre a diferença entre o Malbec chileno e o Cabernet Sauvignon argentino, sobre cavalos mangalarga e árabe, e por aí vai. E foi então que a minha dúvida foi esclarecida, descobri o que aconteceu com os caras que fez eles mudarem tanto de estilo. Foi o tempo. Foi isso que fez o Titãs do Cabeça Dinossauro se tansformar no que é hoje e, provavelmente, foi um dos fatores que fez o Nando Reis sair da banda. E foi depois de entender isso que eu passei a não mais me indignar com o fato de eles terem se tornado uma banda de clichês.

Agora, eu só não gosto mais e pronto. Mas continuo gostando do Titãs que não existe mais, o Titãs de Bichos Escrotos e AA UU. Pelo menos, essas músicas me empolgam.

6 de out. de 2008

Sobre o tempo (ou Feliz Aniversário!)

Semana passada comemorei mais um aniversário. É inevitável nessa época ficar pensando sobre como as coisas estão, sobre como eu gostaria que estivessem, sobre como eu imaginava que estariam há dez anos... E, junto com isso, fiquei pensando em como o tempo às vezes passa sem que a gente perceba. E foi quando me percebi que outra data comemorativa no mês de setembro passou praticamente despercebida (e sem registros aqui): o primeiro aniversário do Thor!

Quem conhece o Thor sabe como ele é divertido e engraçado e carinhoso e brincalhão. Quem me conhece sabe o carinho que tenho pelo meu filhotinho e como eu o quero bem. Eu brinco com ele todos os dias, saio pra caminhar com ele todos os dias e junto pêlos dele todos os dias; ele me dá carinho todos os dias, me acompanha onde eu estiver, suporta meus momentos de mau humor insuportável sem nenhuma reclamação... enfim, é uma relação muito boa. Claro que tem também aqueles momentos não tão agradáveis, como quando ele faz alguma coisa errada e eu brigo com ele. E às vezes a gente briga feio! E tudo sempre acaba do mesmo jeito: eu olho pra ele, deitado num canto, quietinho, só me observando e fazendo aquela carinha tristinha, me dizendo com o olhar "Bah, eu juro que não fiz por mal!" (sim, "Bah", porque ele é um bulldog inglês gaúcho!) e tudo volta a ficar bem de novo depois de um carinho ou um aceno com um brinquedo.

A foto aí embaixo mostra um pouco do Thor nesse primeiro ano de vida. É incrível, mas só quando eu olho as fotos é que me dou conta de como ele já cresceu! E não digo só fisicamente: ele passou de um bebê que requeria atenção em tempo integral pra um gurizinho que descobria todos os móveis da casa como um brinquedo em potencial, e por fim se tornou um "homenzinho", que apendeu a se controlar pra preservar nossa casa limpinha e também a levantar a pata na rua pra fazer xixi! =)

Ah, eu adoro meu amigão!!